sexta-feira, 20 de julho de 2012

Dica de cinema: Valentin


A dica de hoje é um filme que fala de amizade, infância, sonho e imaginário: "Valentin". O filme, dirigido por Alejandro Agresti (de "A casa do Lago"), se passa na Buenos Aires da década de 60. Valentin (vivido por Rodrigo Noya) é um menino de 9 anos que vive com sua avó (a atriz Carmen Maura), uma vez que seu pai vive atarefado trabalhando e sua mãe está desaparecida desde quando seus pais de divorciaram. 


Valentin é uma criança solitária que reparte seu tempo sonhando em se tornar um famoso astronauta e escutando as estórias contadas por sua querida avó. Seu desejo é que pai o leve para conhecer sua mãe.  Valentin, porém, passa a crer que possa ter finalmente uma mãe quando é apresentado à Leticia (Julieta Cardinali), a mais nova amada de seu pai. Um filme singelo que nos faz recordar de muitos momentos de nossa infância, de nossos medos, nossas alegrias e nossas curiosidades.

FICHA TÉCNICA:
Título:  Valentin
País de Origem:  Argentina / Holanda / França / Itália / Espanha
Gênero:  Drama
Tempo de Duração: 86 minutos
Ano de Lançamento:  2002
Elenco:
Rodrigo Noya: Valentín
Carmen Maura: Abuela
Julieta Cardinali: Leticia
Jean Pierre Noher: El tío Chiche
Marina Glezer:  La maestra

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Dica de cinema: "Atravessando a ponte - o som de Istambul"


A dica de hoje é um filme do diretor Fatih Akin ( “Contra parede” e “ Do outro lado “ e “Soul Kitchen” ): “Atravessando a ponte - o som de Istambul”, um documentário a respeito da atual cena musical e cultural de Istambul, a maior cidade da Turquia. 


Com belas imagens de uma das cidades mais lindas do mundo, Akin faz referência à própria Turquia no título da obra, uma vez que o país é a fronteira entre a Europa e Ásia.  A Turquia já é habituada ser referenciada como uma "ponte" entre os "mundos" Ocidental e o Oriental, fundindo as duas culturas em algo ímpar. Um belo documentário sobre música, cultura e raízes. 

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Mais livros, mas o faturamento...


Estimado em R$ 4,8 bilhões, o mercado editorial brasileiro está produzindo mais e imprimindo mais. Em termos de faturamento, no entanto, o crescimento de 2011 comparado ao de 2010 foi mínimo, de apenas 0,81% - já descontada a inflação e somadas as vendas das editoras para livrarias e leitor final e também para o Governo. Se excluídas dessa conta as expressivas compras do Governo, sobretudo o Federal, que sustentam muitas editoras, o que se registrou, no último ano, foi queda real de 3,27%. As informações são da pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro 2011, revelada nesta quarta em São Paulo.

Feita pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) por encomenda da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e Sindicato Nacional de Editores (Snel), a pesquisa ouviu 178 editoras, uma amostra considerada por Leda Paulani, da Fipe, como suficiente estatisticamente. São cerca de 500 as editoras ativas no País. 

Para Karine Pansa, presidente da CBL, 2011 foi um ano ruim para todos os setores da economia se comparado ao anterior. 

– Livro não é produto de primeira necessidade, como o arroz e o feijão, e vai ser o primeiro item a deixar de ser comprado.

Mas ela ressalta que o mercado está seguro. 

– Estamos vivendo um momento de estabilidade com tranquilidade por saber que o mercado está estruturado para se manter mesmo em momentos difíceis – comenta Pansa.

E está sendo um momento difícil especialmente para o segmento de obras gerais, que registrou queda de 11,07% no faturamento - caindo de pouco mais de R$ 1 bilhão em 2010 para R$ 903 milhões em 2011. Essa queda tem sido contínua. Em 2010, o faturamento já tinha ficado 6,38% menor do que o do ano anterior. 


Também ganhou-se menos dinheiro com os livros religiosos - R$ 464 milhões em 2011 contra R$ 494 milhões em 2010. Aqui, vale lembrar que a edição anterior da pesquisa mostrava que o setor era o que mais crescia. Se agora a queda é de 6%, em 2010 o crescimento foi de 24%.

Quem cresceu mesmo em 2011 foi o segmento de livros científicos, técnicos e profissionais (CTP). Ele faturou R$ 910 milhões contra os R$ 739 milhões de 2010. O aumento, de 23,10%, pode ser relacionado ao boom da educação superior, expresso no aumento de estudantes universitários e numa maior demanda por livros técnicos, apontou Leda.

Os didáticos ainda são responsáveis pela maior fatia deste mercado e teve um crescimento de 7,87% em relação a 2010, quando o faturamento foi de R$ 1,1 bilhão. O setor fechou 2011 com R$ 1,18 bilhão.

Foram produzidos, no total, 58.192 títulos em 2011 - em 2010 o número ficou em 54.754. Desse total, 20.405 foram feitos em primeira edição e 37.787 se referem a reimpressões. Em exemplares produzidos, o número foi parecido: 492.579.094 (2010) e 499.796.286 (2011). Foram vendidos, em 2011, 469.468.841 exemplares - dos quais 283.984.382 para o mercado e 185.484.459 para o Governo. 

As livrarias ainda são o lugar preferido dos brasileiros para comprar livros. Elas são responsáveis por 44% dos exemplares vendidos e por 60% do que se fatura com livro. 

Preço
O livro está ligeiramente mais barato e hoje custa, em média, R$ 12,15. Em 2010, o valor era R$ 12,94. O valor pago pelo governo, no entanto, ficou em R$ 7,48. Esses números não são comparáveis, já que por comprarem em quantidades altíssimas, os órgãos responsáveis por essas negociações fazem o preço. 

Por outro lado, esse valor mais baixo do livro para o consumidor final pode estar relacionado ao aumento da oferta de obras mais econômicas, como as em formato de bolso. O preço do livro tem ficado mais barato a cada ano e o setor se preocupa. 

– A competição entre as editoras é alta e chega uma hora que isso tem que ter um limite. Olhamos com preocupação para o futuro. Quando vemos que o crescimento está abaixo da inflação e do PIB temos que estar atentos. Daqui a pouco vamos pagar para comprarem nossos livros e isso é impossível – diz Sonia Jardim, presidente do Snel.

Digital
Pela primeira vez, a pesquisa da Fipe incluiu os e-books. 

– Estamos na fase de investimento. Como o número é pequeno, qualquer crescimento é geométrico, mas o número é inexpressivo – comenta Sonia. Foram vendidos, no total, 5.235 itens digitais - de arquivos em PDF a aplicativos. O faturamento ficou em R$ 868 milhões.


Fonte: Agência Estado

terça-feira, 10 de julho de 2012

Dica de filme: Cópia Fiel


“Cópia fiel” é o primeiro filme do Abbas Kiarostami rodado fora do Irã. Diretor de grandes obras como “Dez”, “Gosto de Cereja”, vencedor da Palma de Ouro em Cannes em 1997 e premiado com "O vento nos levará" em Veneza em 1999, Abbas costuma expor nas telas temas universais e “Cópia Fiel” é mais um da leva. 

                               


O filme conta a história de James Miller, um filósofo inglês que lança seu livro sobre o valor da cópia na arte em uma pequena cidade da Itália. Na apresentação, conhece Elle que é dona de uma galeria de arte e que vive com seu filho pré-adolescente. Eles passam a tarde juntos e com isso, inicia-se um complexo jogo entre os personagens. O filme além de ótimas interpretações possui belas paisagens da Itália. É um filme que beira a surpresa ao longo da história. Não é apenas uma película, é uma obra de Abbas Kiarostami.


Ficha técnica:

Cópia Fiel (Copie Conforme)
França, Itália, Irã
Ano: 2010.
Direção e roteiro: Abbas Kiarostami.
Com Juliette Binoche e William Shimell.
Duração: 106 minutos.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Profissões por um fio


Estamos vivendo na Era da Tecnologia. Fazemos transações bancárias, compramos utensílios, estudamos pela Internet. O avanço da tecnologia em nossas vidas faz com que novas profissões surjam no mercado de trabalho e com que outros cargos fiquem para trás tornando-se obsoletos. 

Essa evolução acaba por modificar a realidade, consequentemente, altera o mercado de trabalho. Ao longo dos anos, diversas profissões foram eliminadas, devido à substituição de trabalhadores por máquinas e, hoje, fazem apenas parte do passado. Profissões como datilógrafo, chapeleiro, telegrafista, alfaiate, arquivista e engraxate são desconhecidas para a nova geração, enquanto outras passaram por grandes modificações. A tendência é que, com o passar do tempo, mais profissões sejam extintas, devido ao surgimento de novas atividades ligadas à tecnologia.

Essa evolução acaba por modificar a realidade, consequentemente, altera o mercado de trabalho. Ao longo dos anos, diversas profissões foram eliminadas, devido à substituição de trabalhadores por máquinas e, hoje, fazem apenas parte do passado. Profissões como datilógrafo, chapeleiro, telegrafista, alfaiate, arquivista e engraxate são desconhecidas para a nova geração, enquanto outras passaram por grandes modificações. A tendência é que, com o passar do tempo, mais profissões sejam extintas, devido ao surgimento de novas atividades ligadas à tecnologia.


                          
                                  

De acordo com a lista divulgada recentemente pela revista norte-americana Forbes, especializada em economia e finanças, inúmeras profissões serão extintas gradativamente até 2020. A pesquisa foi baseada em dados apresentados pelo governo americano que prevê um desgaste considerável no número de profissões que exigem baixa qualificação do profissional, como assistentes administrativos, costureiras, agricultores, técnicos e operadores de computadores, entre outras. O mercado, cada vez mais competitivo e tecnológico, tende a exigir trabalhadores mais qualificados e preparados. As novas e promissoras profissões precisam de especialização e atualização constante dos profissionais para que sejam bem executadas.

De acordo com a Forbes as profissões ameaçadas são:

1 - Agricultor, fazendeiro ou gerente no setor
2 - Carteiros, separador e operador de serviços postais
3 - Operador de máquina de costura
4 - Operador de painel de controle
5 - Cozinheiro de rede de fast food
6 - Pescador e silvicultor
7 - Processador de dados
8 - Digitador
9 - Vendedor de porta em porta, jornaleiro e vendedores de rua
10 - Gerentes e administradores de restaurantes
11 - Montadores de equipamentos elétricos ou eletrônicos
12 - Arquivologista
13 - Técnicos de impressão
14 - Operadores de computador
15 - Gerentes e superintendentes de serviços postais
16 - Assistentes de escritório
17 - Técnicos de produção da indústria têxtil
18 - Floristas
19 - Operadores de refinarias e extração de petróleo
20 - Consultores financeiros de empréstimos