Uma brasileira perdida no Oriente Médio escrevendo sobre a vida e sobre o mundo. Dicas de filmes, viagens, política, cotidiano e outras coisas mais.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
terça-feira, 4 de maio de 2010
Cinema e suas curiosidades...
A fundação de Hollywood é datada em 1877, seu nome deriva da fazenda da família Wilcox, que habitava a região.
Atlanta e Eletric Theatre são os dois primeiros cinemas do mundo datados de 1895 e 1902, respectivamente (EUA).
300.000 é o número de figurantes de Gandhi de Richard Attenborough. A maior figuração da história.
O filme mais assistido do mundo é E o vento levou... de Victor Fleming (120 milhões de pessoas).
O filme que teve mais beijos do cinema foi Don Juan de Alan Crosland, em 1926.
Fidel Castro tentou ser ator nos EUA. Interpretou interpretar pequenos papéis em três musicais: "Escola de sereias", "Bathing beauty" e "holiday in México".
Coppola começou sua carreria fazendo filmes eróticos.
358 vezes é o número em que Paula Maxa foi assassinada no cinema.
Fritz Lang recrutou para Metropolis 15.000 alopécicos para a cena do sacrifício ao deus Moloch, o deus sem escrúpulos do capitalismo.
Al Capone foi ao cinema ver Scarface de Howard Hawks várias vezes, filme baseado em sua vida.
O filme mais caro da história é a versão russa de Guerra e Paz de 1968 e dirigida por Sergei Bondarchuck.
Neruda
Pablo Neruda (1904-1973)
Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não
me tires o teu riso.
Não me tires a rosa,
a lança que desfolhas,
a água que de súbito
brota da tua alegria,
a repentina onda
de prata que em ti nasce.
A minha luta é dura e regresso
com os olhos cansados
às vezes por ver
que a terra não muda,
mas ao entrar teu riso
sobe ao céu a procurar-me
e abre-me todas
as portas da vida.
Meu amor, nos momentos
mais escuros solta
o teu riso e se de súbito
vires que o meu sangue mancha
as pedras da rua,
ri, porque o teu riso
será para as minhas mãos
como uma espada fresca.
À beira do mar, no outono,
teu riso deve erguer
sua cascata de espuma,
e na primavera , amor,
quero teu riso como
a flor que esperava,
a flor azul, a rosa
da minha pátria sonora.
Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
tortas da ilha,
ri-te deste grosseiro
rapaz que te ama,
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando meus passos vão,
quando voltam meus passos,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.
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